Gosto de usar a expressão “casamento emocional”,pois acredito que o grande desafio do
casamento é justamente o casamento das
almas, das emoções e das intenções.
Sonhamos com a festa, elegemos os padrinhos,
adornos da decoração, o vestido, as músicas, mas raramente conversamos e planejamos uma vida a dois.
O casamento civil e religioso faz parte do
imaginário das pessoas, mas pouco se fala do encontro das emoções. Até que
ponto é preciso ceder sem se despersonalizar e até que ponto é preciso se reafirmar,
sem ser egoísta. A melhor maneira é o equilíbrio, o diálogo e o consenso
É preciso equacionar as similitudes
do casal, o que os aproxima, os mantém unidos e também o que os repele assim
como os íons positivos e negativos.
A terapia de casal "cria" a fórmula de Bháscara do
Amor no casamento, de tal sorte que os
íons permaneçam ligados por atração de
cargas positivas e negativas.
Sempre que houver o mesmo número de carga
positiva e negativa, estaremos no estado neutro desta ligação, o qual chamamos de átomo do amor.
O casamento emocional, deve ser um conjunto
eletricamente neutro de dois átomos unidos por ligações covalentes, que se
comportam como uma exclusiva partícula.
Uma relação que apresenta só ligações
covalentes e é composta por moléculas
discretas (pessoas resilientes), chama-se ligação molecular (interdependente).
E essa ligação é tão forte emocionalmente que caracteriza-se por uma
identidade conjugal estável (exclusiva partícula.).
A conjugalidade é uma unidade que compreende
os três universos ( o meu, o teu e o nosso), de tal forma que se
moldam harmonicamente. By Psicóloga Lilian Ramos